terça-feira, 8 de dezembro de 2009

4.4.2.1 - A Filosofia das Luzes

4.2.1 - A apologia da Razão e do progresso - O Iluminismo

Definição: Iluminismo como corrente filosófica que se desenvolveu na Europa a partir do século XVIII e que se caracterizou pela crítica à autoridade política e religiosa, pela afirmação da liberdade e  pela confiança na Razão e no progresso da ciência.

Acreditava-se que a Razão permitiria ao homem alcançar um estado de liberdade e igualdade que conduziria ao seu aperfeiçoamento moral desenvolvendo a sociedade e a governação dos Estados, promovendo dessa forma o bem estar geral e a justiça

Origem burguesa das ideias iluministas. Foi entre a classe burguesa, afastada da governação, que se desenvolveram as ideias iluministas que estabeleciam uma moral natural e racional, não comprometida com religião.
  • Valorizando a Razão de que todos os homens são dotados estabelecia um principio de igualdade
  • defendendo a igualdade natural contra a ordem estabelecida pela sociedade do Antigo Regime
  • Defendendo o direito natural valorizando o individuo contrapondo-o à  razão de Estado. 
Como conciliar a liberdade individual com a obediência:
  • Contrato Social, Rousseau: através do contrato social os sujeitos delegam nos seus governantes o exercício do poder e a responsabilidade de governar de forma responsável de acordo com o interesse da maioria. 
  • Separação de Poderes, Montesquieu: A autoridade do Estado está distribuida por três poderes, executivo, judicial e legislativo atribuidos a órgãos de soberania independentes.  











O século XVIII é também o século em que se questiona a legitimidade da pena de morte e dos atropelos à dignidade humana.

A justiça suaviza-se em países como a Suécia, Áustria, Dinamarca, França ou Prússia dificultando cada vez mais a tortura e outros métodos que atentassem contra o indivíduo.

A tolerância religiosa alarga-se a países onde o extremismo católico não se impusera levando a uma atitude dos monarcas de demarcação  face às questões religiosas resultando daqui a Separação entre a Igreja e o Estado.

O discurso filosófico e político mais progressista transforma-se num discurso de rejeição da intolerância, do fanatismo e da superstição e ao mesmo tempo de defesa do individuo contra os excessos e injustiças do mundo.

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