terça-feira, 22 de setembro de 2009

2.1 - A Europa dos estados absolutos

Características da Sociedade do Antigo Regime.
Estratos sociais do Antigo Regime. 



  • Alto clero constituido por filhos segundos da nobreza é constituido por cardeais, arcebispos, bispos enquanto o baixo clero é de origem mais humilde, povo. (leitura do texto pág 32).
  • Nobreza constituida por vários estratos: nobreza de sangue ou espada e nobreza de toga ou administrativa. 
  • Terceiro Estado constituido grosso modo pela burguesia e pelo povo (analisar estratos variados do Terceiro Estado). 
Principios do Absolutismo monárquico


O Absolutismo régio era legitimado por um conjunto de princípios orientadores da sua acção (texto de Bossuet pág 38). Quais são esses princípios?: 
  • Divino
  • Paternal 
  • Absoluto
  • Submetido à Razão

O exercício da autoridade pelos monarcas absolutos: 





  • Privilégios e poderes do monarca no Estado absoluto. 
  • Fraca participação das restantes ordens sociais na governação por intermédio das Cortes.
  • Encenação do poder: a corte régia, modelo de virtuosismo. A corte era dominada pelo Rei, garante da ordem social não sendo aceite qualquer desobediência ou infidelidade punida imediatamente e de forma brutal pelo monarca. A corte era espelho do poder imagem da grandeza e da influência de que todos os que rodeavam o rei desfrutavam: número de convidados, opulência dos banquetes, riqueza do vestuário, complexidade do protocolo e cerimonial (leituras pág 45 e 46) 



Sociedade e poder em Portugal no Antigo Regime: 
  • Preponderância duma nobreza fundiária e mercantilizada que impede o crescimento de uma burguesia activa e empreendedora. Ver os cargos ligados à administração ultramarina. 
  • Acumulação de honras com rendas comerciais e cargos administrativos pela nobreza mercantilizada.
  • Dificuldades de enriquecimento da burguesia nacional fraca e pouco influente. 
  • Complexo sistema burocrático do Estado absoluto, pesado lento e burocrático. Porquê? 
  • D. João V imagem do Estado absoluto. Luxo, etiqueta, mecenato, política externa neutral, esplendor da arte barroca.
  • Nobreza de sangue ocupava os cargos superiores da monarquia em Portugal acumulando cargos e honras. 
  • Dificuldades no enriquecimento da burguesia portuguesa, travada no acesso aos melhores negócios ultramarinos por uma nobreza que se apoderava dos melhores cargos e negócios. 

View more presentations from jdlimaaear.
Actividade: leitura dos textos pág 46 e 47.  

Documento 16 pág 46: A nobreza 

Documento 18 A página 48: Uma nobreza mercantilizada

Documento 18 B: Uma burguesia débil

Fontes de rendimento da nobreza na época de D. João V
  • acesso a cargos superiores da monarquia
  • controlo dos negócios ultramarinos
  • controlo de rendimentos da terra 
  • dádivas do rei
A sociedade no tempo de D João V



Condição da burguesia portuguesa no Antigo Regime
  • subjugada pelo poder da nobreza
  • afastada dos grandes negócios ultramarinos pelos cavaleiros mercadores
  • perseguida frequentemente pela Inquisição acusada de heresia ou judaísm






A criação do aparelho burocrático do Estado Absoluto

Em Portugal tal como nos restantes países da Europa os monarcas viram-se obrigados a modernizar a administração reestruturando as secretarias de estado, reformulando as funções dos órgãos existentes e criando outros necessários.

D. João IV, após a revolução de 1640 sentiu a necessidade de reorganizar o aparelho de Estado:


  • Foi criado o Conselho Ultramarino, o Conselho de Guerra, Junta dos Três Estados
  • foi reformado o Desembargo do Paço e o Conselho da Fazenda 
As reformas tiveram como resultado o reforço da autoridade do Rei que deixou de convocar as Cortes a partir de D. Pedro II em 1697 retirando ao mesmo tempo grande parte do poder à nobreza. 

Sem comentários:

Enviar um comentário