Desde o século XV que vozes se levantavam contra os excessos e abusos da Igreja Católica e dos papas já que a corrupção e a imoralidade de muitos clérigos contrastava com a pobreza e simplicidade originais do cristianismo.
Em 1513 o papa Leão X mandou pregar por toda a Europa a Bula das Indulgências facto que levantou protestos e mereceu críticas dos humanistas como Erasmo e alguns elementos mais esclarecidos do clero como Martinho Lutero. Este monge alemão revoltado contra o mercantilismo religioso de Roma tornou pública a sua revolta num documento afixado na porta da catedral de Wittemberg, cidade do norte da Alemanha, documento esse que se designou de 95 Teses contra as Indulgências
Esta posição mereceu a excomunhão pelo papa o que não impediu aquele de continuar o seu protesto criticando a doutrina da Igreja e pondo em causa a hierarquia católica e lançando as bases do movimento protestante também designado de Reforma Protestante.
A Igreja Luterana fundada por Lutero foi apoiada pelos principes alemães que viam na sua aliança com o Luteranismo a forma de se apropriarem dos bens da Igreja Católica na Alemanha.
Depois do Luteranismo, outros movimentos protestantes surgiram na Europa do Norte nomeadamente na Inglaterra, onde o Rei Henrique VIII fundou o Anglicanismo com o decreto real designado de Acto de Supremacia e na Holanda, Suiça e Escócia onde o Calvinismo propunha a doutrina da Predestinação divina para a Salvação do homem.
Este movimento protestante acabou por dividir a Europa e levar ao confronto politico os países protestantes que seguiam os movimentos de contestação religiosa e os países do sul da Europa que seguiam a doutrina Católica trdicional.
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